2014-03-18

ROSETA, O INÍCIO DA ARTE.

Há tempos atrás identificava no violão o trabalho e origem do Luthier. Inconfundíveis os mosaicos (assim também chamada a roseta) coloridos e quentes do espanhol Manuel Ramirez, por outro lado, a seriedade estava sempre presente nos feitos para os violões do alemão Hermann Hauser. Com a invasão da indústria oriental (China e Coreia na maioria), os mosaicos tornaram-se comuns em lojas especializadas ou pela internet. As vezes exagerados, muito ou pouco coloridos, bastam apenas serem aplicados ao tampo com o trabalho de uma tupia. Gosto é gosto, apesar de poder ser discutido. Meu trabalho caminha para uma "direção oposta" a isso, acredito que a criação se inicia na roseta, nela o profissional luthier pode imprimir seu talento, seu ímpeto, sua visão de como ficará o instrumento no conjunto dos filetes, ornamentado até sua fase final. Na imagem, apresento o início da roseta em 7 segmentos.

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